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China

11 a 21/05/2018

2 adultos + bebé de 17 meses

Itinerário

11/05 - Lisboa - Frankfurt - Pequim   

12-15/05 - Pequim

15/05 - Pequim - Xangai

15-21/05 - Xangai

21/05 - Xangai - Frankfurt - Lisboa

Viagem Ida.jpg

VOO IDA

PEK - PVG.jpg

Beijing - Shanghai

Viagem Regresso.jpg

VOO REGRESSO

As nossas histórias

11 de maio, 3:30 da manhã, toca o despertador e apesar do sono, nem custou tanto a levantar, estávamos animados com a aventura que nos esperava. Ia ser um dia longo... A verdade é que este dia só “terminou” às 00:30 portuguesas (07:30 chinesas).

 

Tivemos que chegar cedo ao aeroporto pois não conseguimos fazer o check in online por causa do bilhete da Maria. Felizmente e apesar de serem 4:30 da manhã as meninas do check in no aeroporto de Lisboa estavam bem dispostas e foram simpáticas para nos resolver o problema e pouco tempo depois estávamos pronto para o inicio da nossa aventura. Daqui iriamos para o aeroporto de Frankfurt (3 horas de voo) para uma escala de 4 horas onde nos esperava o Boing 777 da air China que nos levaria até Pequim..

Mais 9 horas e meia de voo até finalmente chegarmos ao aeroporto de Pequim!!! Mas não pensem que acabou aqui a aventura da viagem; à entrada na China tínhamos 30 máquinas para recolher impressões digitais de todos os passageiros de cada voo que chegam ao território Chinês. Tendo em conta que nem sempre a máquina consegue ler à primeira as nossas impressões digitais e que em cada avião como o nosso chegam umas 300 pessoas de diferentes línguas e com diferente destreza perante novas tecnologias, podem imaginar que até conseguirmos sair dali demoramos mais uma boa hora e meia. E tudo isto com uma bebé que acordou às 03:30 da manhã e para quem, apesar dos relógios no aeroporto dizerem que eram 7 da manhã, para ela, era meia noite! E que bem que ela se portou ao longo de todo o dia. Qualquer um de nós estava com tanta vontade de choramingar como ela.

 

Passadas todas as burocracias, estávamos finalmente na República Popular da China. Apanhamos um táxi “oficial” no aeroporto e fomos “roubados” pela primeira, de duas vezes, na China. A verdade é que achamos que por ser oficial pagaríamos um preço justo e nem estranhamos o valor que nos cobraram. Só mais tarde, quando nos apercebemos do real valor dos táxis, nos demos conta do caro que foi aquele transfer ( num táxi velho, mal cheiroso e sujo).

Finalmente no Hotel Sunworld Dynasty Hotel Beijing ! 8 horas da manhã e eis que nos dão a notícia que ninguém quer ouvir depois de 21/22 horas de aeroportos, voos, escalas, burocracias e um transfer: O QUARTO AINDA NÃO ESTÁ DISPONÍVEL! Queríamos chorar, mas aproveitamos para um primeiro contato com o centro de Pequim. Encontramos um centro deserto, nublado e com quase tudo fechado. Aproveitamos um dos poucos restaurantes abertos, para o nosso primeiro contato com a gastronomia local, sem chinês fluente, tivemos que apontar para uma foto na parede e torcer para ser bom. E era! A Maria que o diga :)

Depois do pequeno almoço (café da manhã) / jantar, voltamos para o hotel, pois tinham nos dito que por volta das 09:30/10:00 o quarto estaria pronto. E ESTAVA (mas não tinha berço para a Maria), depois de termos pedido um berço, vieram de imediato trazê-lo, mas era demasiado pequeno para ela, e tivemos que explicar, no nosso chinês mais fluente, que bastava o colchão para pormos no chão e os lençóis para fazermos a cama. Não foi fácil, mas conseguimos e aqui tivemos o primeiro contato com os “verdadeiros chineses”. Não falam nada sem ser chinês, mas com boa vontade, nos conseguimos entender. E isto foi o primeiro dos muitos exemplos que tivemos ao longo desses dias. Finalmente conseguimos descansar! (mas só por 3 horas, pois queríamos combater o jet lag)

Nessa tarde, voltamos ao centro, agora já cheio de gente, mais correspondente aquilo que esperávamos de uma cidade com 23 milhões de habitantes. Fomos à rua Wangfujing, conhecida por seu mercado de rua, onde se pode comer desde crepes chineses ou milho assado até grilos, escorpiões e outras coisas que preferimos não saber o que eram, umas com bom aspecto e outras nem tanto, umas com bom cheiro e outras nem tanto. Optamos pelo milho e pelo crepe chinês, como diz o ditado português: Mais vale o mau conhecido, do que o bom por conhecer!

Durante essa tarde tivemos uma segunda constatação acerca do povo chinês: uma criança ocidental, olhos grandes, pele clara e linda como a Maria (cof cof) é uma autêntica deusa e todos querem tirar fotos, tocar e fazê-la sorrir. Não estamos a dizer isso em tom negativo ou crítico.. é uma cultura muito diferente da nossa e até achamos engraçado na verdade. Eles apontam para ela e tiram fotografias, sem pedir e sem qualquer pudor, mas não o fazem por mal, é cultural, talvez porque na China a quantidade de ocidentais que se veem nas ruas é pouca. Ao fim de alguns minutos nos habituamos ao “assédio” e aceitamos, também aconteceu connosco algumas vezes, mas em proporção incomparavelmente menor.

Passamos o resto da tarde a passear pelo centro da capital Chinesa a ambientarmo-nos ao jet lag e tivemos o primeiro contato com a Cidade Proibida e a praça de Tiananmen.

 

A Cidade Proibida já não estava aberta a visitação naquele horário,  felizmente encontramos um senhor simpático que tinha um ateliê de pintura, que falava inglês e que nos explicou que estaria aberto no dia seguinte. O senhor além de nos ter explicado isso, nos pintou um quadro com os nossos nomes em chinês e arranjou-nos um carro e um guia para nos levar à Muralha da China na segunda feira.

Voltamos então ao hotel e dormimos 15 horas seguidas, estávamos mortos.

Acordamos tardíssimo e fomos a correr conhecer a famosa Cidade Proibida, só íamos ficar 2 dias em Pequim e não queríamos perder a oportunidade de conhecer os lugares mais emblemáticos da cidade.

 

Ficamos Encantados com a Cidade Proibida, além de bonito é muito imponente, passamos pelo menos duas horas lá e não vimos nem 1/3 do lugar, ainda tentamos a ir ao Palácio de Verão, mas com a parada para o almoço às 4 da tarde, não chegamos a tempo, ficou para uma próxima vez.

 

Passeamos um bocadinho pela zona do hotel e fomos dormir cedinho, no dia seguinte iríamos conhecer a Muralha da China, não queríamos perder a hora outra vez.

Terceiro dia, a guia chegou ao hotel na hora marcada e partimos para conhecer a nossa terceira maravilha do mundo, a grande muralha da China. A caminho, paramos numa fábrica de jade.

 

A muralha ficava a aproximadamente uma hora do hotel, mas vale cada minuto da viagem. Estava um dia enevoado e muito quente (mesmo muito quente!), pelo caminho a guia foi contando um pouco da história da muralha, mas quando chegamos, ainda assim, é muito mais impressionante do que ela tentou explicar. A verdade é que não há histórias, fotos ou vídeos que consigam transmitir o impacto que tem ver aquele monumento ao vivo. Para chegar lá a cima tivemos que apanhar um teleférico durante uns 5 minutos e subir quinhentos mil degraus, isto aliado aos 50 graus (pelo menos era isso que nos parecia) que fazia fez com que, quando finalmente conseguimos lá chegar, estivéssemos meio derretidos.

 

Almoçamos quando descemos da muralha ali mesmo, um restaurante simples, mas a comida era ótima, um arroz frito, para ser comido, claro, com pauzinhos (lá não nos dão alternativas.. é pauzinhos ou comer com as mãos).

Regressamos a Pequim e visitamos uma loja de chás, onde pudemos experimentar vários tipos diferentes. Eles levam mesmo a sério isso de beber chá, cada um serve para uma coisa, há chá para tudo. Aproveitamos para trazer uns e trazer de brinde um boneco que faz xixi quando a água está na temperatura ideal para fazer o chá (o raio do boneco, nunca conseguimos pô-lo a mijar!!!!!!!!!!) Terminamos o dia no Tiantan Park, onde está localizado o templo do céu, o palácio já estava fechado, mas conseguimos aproveitar o jardim gigante, havia imensas pessoas a passear, uns a jogar badminton, uns velhotes a jogar damas ou cartas, um grupo de velhinhas a fazer caminhada andaram encantadas com a Maria, a gravar as dancinhas e a tentar uma selfie com ela.

Na volta para o hotel, encontramos uma estudante chinesa simpática, que veio meter conversa connosco (e que falava bem inglês, coisa rara entre os chineses), nos indicou um restaurante para comer o pato a Pequim, fez o pedido por nós (em chinês) e foi embora, um pouco desiludidos com o pato a Pequim em Pequim, voltamos para o hotel, e assim, encerramos essa etapa da viagem, no dia seguinte partiríamos para Xangai.

No dia seguinte, partimos para Xangai, foi mais fácil chegar ao hotel do que em Pequim, deixamos as malas no hotel Novotel Atlantis Shanghai e partimos para ver um pouco da cidade, nos dias seguintes o André esteve a trabalhar e teríamos pouco tempo para visitar a cidade, os três.


Fomos ao Bund ver aquela que é, provavelmente, a vista mais famosa de Xangai com seus arranha-céus iluminados do outro lado do rio (foi o único dia que vimos sol), o Bund tem tanta gente na rua que os passeios/calçadas não são suficientes para o volume de pessoas que ali andam a passear. Assim, a única solução que eles encontraram foi colocar guardas ao longo das ruas, para permitir que os peões/pedestres utilizem uns dois metros de estrada para complementar o espaço dos passeios/calçadas. Aqui os carros é que têm que ter cuidado para não serem atropelados!


Fomos jantar. Ainda hoje estamos para saber o que comemos.... Parecia carne e era um caldo onde tínhamos que mergulhar a carne. O problema neste restaurante que escolhemos é que a ementa estava toda em chinês, não tinha fotos dos pratos, o empregado só falava chinês e foi uma sorte termos conseguido pedir comida e não sairmos com um par de sapatos! A certa altura tentamos perguntar de que tamanho era a porção de caldo que iam trazer e ele trouxe-nos um protetor para os rechauds que utilizam para aquecer o caldo. Não correu mal... podia ter sido pior!

A verdade é que não sabemos o que comemos mas era ótimo! E o empregado só falava chinês mas era super simpático e atencioso. Ou seja, foi uma experiência bem agradável e da qual ainda hoje nos rimos só de pensar nela.

Aqui fomos "roubados" pela segunda vez... Apercebemo-nos que os taxistas não param a quem os chama na rua. Todos os chineses têm plataformas para chamar os táxis e só assim se consegue um táxi. Estávamos muito cansados e já estávamos a desesperar por não conseguir um táxi até que finalmente conseguimos encontrar um parado e perguntamos se nos levava ao hotel. Deu-nos o preço que era muito mais caro do que aquilo que tínhamos pago no percurso contrário mas... era aquilo ou ficar ali mais não sabemos quanto tempo até arranjar uma solução. Decidimos aceitar.

De quarta até sábado, o André esteve numa feira a trabalhar todo o dia pelo que durante o dia a Camila e a Maria aproveitaram para visitar as zonas circundantes do hotel e passear um pouco e na quinta feira foram à Disneyland Xangai. Igual a todas as outras mas com os olhos em bico :) Não... o Mickey não tem olhos em bico. Nem nenhuma personagem mas em todos os espetáculos, todos os interpretes eram chineses, excepto.... as princesas!! Todas elas eram ocidentais. Há muito mais a dizer acerca deste dia mas a Camila já fez um post acerca disso na nossa página no Facebook (https://www.facebook.com/onossomapa/) e instagram (@onossomapa)

Durante estes dias, apenas um jantar foi de realçar... o hotel em que ficamos tinha um restaurante giratório com vista de 360° sobre Xangai. A vista é fantástica para o skyline da cidade e tem um buffet para podermos provar um pouco de tudo. E além disso tem uma banda a tocar ao vivo que acabou por estar a tocar quase em exclusivo para nós pois havia muito pouca gente no restaurante. A Maria dançou todas as músicas e foi certamente um dos melhores públicos que esta banda já teve! A cantora e o guitarrista estavam encantados e já actuavam diretamente para a Maria em grande parte das músicas. Foi um sucesso!

No sábado, quando já estávamos os três e tínhamos pensado visitar finalmente a cidade com mais tempo, choveu todo o dia! TODO O DIA!!! Podem pensar que houve momentos em que conseguimos ver alguma coisa da cidade e estão certos pois mesmo molhados conseguimos continuar a ver mas choveu TODO O DIA! SEM PARAR! Ainda assim a cidade é digna de uma visita pois é tão imponente e tão alta que não é fácil ter uma experiência igual em todo o mundo. Dois dos cinco edifícios mais altos do mundo estão ali e separados por escassos metros um do outro.

Compramos um bilhete de hop on hop off que nos dava para andar em autocarros/ônibus panorâmicos, barcos panorâmicos e um túnel por baixo do rio para cruzar do Bund para a outra margem. Ora, a parte “panorâmica” dos autocarros/ônibus e dos barcos, é muito agradável em dias de sol.... Não era o caso! Ainda assim aproveitamos para ir vendo o que podíamos da cidade e parar nos lugares mais turísticos como a zona antiga da cidade com a sua arquitectura tipicamente chinesa. Muito bonito mesmo!

Apesar do azar com o tempo, valeu a pena a visita e é uma cidade que aconselhamos a todos os que nos perguntam!

Para dizer adeus à China, fomos a um restaurante típico que tinha vários pratos com caranguejo. Alguns melhores, outros nem tanto, mas foi um belo jantar para terminar em beleza!

 

No dia seguinte era hora de regressar a Portugal e a verdade é que regressamos com bastante vontade de conhecer mais da China e encantados com os chineses. O A380 da Lufthansa esperava por nós para mais uma experiência nova: voar num avião de 2 andares. Igualzinho a voar noutro avião qualquer. Nem demos pelo andar de cima (ou de baixo, já não nos lembramos).

O

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