MÉXICO - Riviera Maya
29/10-06/11/2017
2 adultos + bebé de 10 meses




Itinerário
29/10 - Lisboa - Cancun - Hotel (Percurso azul no mapa)
30 e 31/10 - Dias completos no Hotel
01/11 - Valladolid - Chichen Itzá - Playa del Carmen (Percurso vermelho no mapa)
02/11 - Tulum - Cenote Dos Ojos - Cancun (Percurso verde no mapa)
03 e 04/11 - Dias completos no Hotel
05/11 - Cancun - Lisboa
06/11 - Chegada a Lisboa (Percurso azul no mapa)


Alojamento
As nossas histórias
Chegamos ao aeroporto de Lisboa às 12h00 para o voo da Evelop! que tinha horário de saída previsto paras as 15h25. A fila era já bem grande e a nossa "sorte" foi irmos com um bebé pois felizmente em Portugal ainda há o bom senso de dar prioridade a crianças de colo, grávidas e deficientes.

O voo saiu na hora prevista e 9h30 depois estávamos a chegar ao aeroporto de Cancun às 21h00 locais. Ao chegarmos, a primeira surpresa... ao contrário da maioria dos países que conhecemos (para não dizer todos) no México não há prioridade para ninguém a não ser que estejam em cadeira de rodas!! Ou seja, como a maioria das pessoas também não têm bom senso, estivemos uma meia hora bem medida numa fila para passar a emigração para entrada no México. Apenas 2 casais tiveram o civismo de nos deixar passar à frente enquanto que os restantes fingiram que não viram uma bebé de 10 meses, ensonada e aos gritos no meio de um aeroporto cheio de gente!
Depois dos carimbos da praxe para entrar no país, a nossa mala já esperava por nós às voltas na esteira rolante, o que nos permitiu sairmos mais rapidamente do aeroporto. Quando chegamos ao bus, que foi facilmente identificável, estivemos mais uma hora a aguardar que os últimos passageiros para o nosso hotel chegassem. E mais 1h30 depois, chegamos finalmente ao hotel Grand Bahia Principe Coba.
Era perto de meia noite do México (5 da manhã em Portugal) e naquele momento já só queríamos dormir.
À chegada ao hotel, distribuíram toda a gente pelos quartos e a nós pareceu-nos um hotel gigantesco pois demos uma volta enorme para chegar ao nosso quarto que, viemos a descobrir no dia seguinte, era a 2 passos da receção! Teríamos demorado bem menos tempo se tivéssemos ido a pé para o quarto. É verdade que o hotel é enorme mas naquele momento, a nós, pareceu-nos 5 vezes maior do que realmente é!
Fomos ao restaurante aberto 24h para comer qualquer coisa antes de dormir e já não havia quase nada por onde escolher. Tivemos que nos contentar com uns nuggets de frango e umas asinhas picantes que era o pouco que havia ainda disponível. Para um restaurante aberto 24h estávamos à espera de mais! Mas nos dias seguintes a imagem mudaria pois não era tão mau como pareceu na primeira impressão.
Nos dois dias a seguir, aproveitamos para conhecer o resort e os seus 3 hotéis e descobrir qual seria a melhor praia para utilizarmos e os vários serviços que tinham disponíveis. É na verdade um hotel com muita variedade e muitas opções de restaurantes, bares, praias, piscinas, zonas de desporto... Foi uma boa opção e uns dias tranquilos e bem passados.


Entretanto decidimos alugar um carro para nos dias 1 e 2 de Novembro irmos passear pela zona e ver algumas das atrações turísticas mais importantes da Riviera Maya. O aluguer do carro fizemos na Europcar que estava localizada dentro do hotel e foi no próprio hotel que nos entregaram o carro. A única surpresa neste aluguer foi que no México, não obrigam a que as crianças viagem com cadeirinha. Por uma questão de segurança insistimos que queríamos uma cadeirinha para a Maria e lá nos conseguiram encontrar uma para alugar com o carro. Por uma questão de facilitismo, apesar de nos cobrarem só os 2 dias que pedimos, deixaram-nos o carro logo no dia 31 de Outubro ao final da tarde o que nos permitiu ir nessa noite a Tulum para comprar comida para a Maria e ver a cidade de Tulum à noite.
Nesse dia 31, decidimos ir a um supermercado mas para isso tínhamos que levantar Pesos Mexicanos. Estacionamos o carro no parque do supermercado e perguntamos ao policia armado de shotgun que estava à porta do supermercado onde haveria uma caixa para levantar dinheiro. O policia estava ali porque é "normal"! Não houve nenhum assalto ou nada do género. Se calhar aquela zona é tão perigosa que é preciso ter polícia na porta do supermercado mas não sentimos em nenhum momento perigo a não ser no momento em que tivemos que atravessar a estrada. Foi a primeira grande aventura no México. Como atravessar um cruzamento onde não há passagem para pessoas a pé, onde os semáforos vão abrindo alternadamente para os vários sentidos e onde há 500 carros, motos e camiões a passar?? Nada mais simples: demoramos uns 10 minutos a perceber a lógica e depois fizemos o jogo da galinha a atravessar a estrada quando havia espaços entre os carros. Mas conseguimos!!! :D
Depois de comprarmos o que tínhamos a comprar, fomos dar um passeio pelo centro da cidade para ver como era Tulum à noite e surpreendeu-nos agradavelmente a cidade. Uma avenida principal arranjadinha com vários restaurantes, lojas, hotéis e muito movimento e ambiente que não estávamos à espera.

No dia seguinte saímos logo de manhã para visitarmos Valladolid, Chichen Itzá e Playa del Carmen. Foi um dia longo mas valeu a pena!
No caminho para Valladolid paramos numa pequena aldeia para comprar dois côcos que foram a primeira experiência para a Maria beber água de Côco! Adorou!
A 1h30 de distância do hotel, ficava Valladolid e foi a nossa primeira paragem mais longa.
É uma cidade tipicamente da América Latina. Bastante gente na rua, uma praça bonita no centro e uma igreja mais bonita por fora que por dentro.
Com a curiosidade que muitas das mulheres mais idosas andam vestidas com o traje típico desta zona (uns vestidos brancos com uns detalhes florais coloridos).

Seguimos então para Chichen Itzá e como já estava na hora de almoço paramos na cidade de Pisté (a mais próxima de Chichen Itzá) para almoçar. Comemos super bem num restaurante chamado "Las Mestizas" onde provamos a comida típica do Yucatan (Sopa de Lima, uma salsicha parecida com chouriço e "Cochinita Pibil" um prato típico de porco).
Depois de almoço fomos então até às ruinas de Chichen Itzá. Uma das 7 maravilhas do mundo moderno e percebe-se porquê. A pirâmide de Kukulcan é algo que só estando lá se consegue ter uma noção exata daquilo que é e do que representa. E todos os restantes monumentos à volta da pirâmide são quase tão espetaculares como a própria pirâmide. O único ponto negativo: os vendedores ambulantes. São 1000 e vendem todos a mesma coisa e passam o tempo a chamar as pessoas para comprarem os seus produtos.
Passamos umas 2h30 no recinto a apreciar o lugar e depois partimos em direção a Playa del Carmen onde tínhamos decidido ir jantar.



No caminho, pagamos para andar numa estrada normalíssima e mal sinalizada. A falta desta sinalização fez com que não víssemos uma lomba para abrandar e um policia mandou-nos parar para chamar a atenção pela velocidade e para termos cuidado com a Maria (nesta altura íamos a uns 50Km/h num sitio onde não se podia andar a mais de 40 mas que pela falta de visibilidade da sinalização nem nos tínhamos apercebido dessa limitação.
Ao chegarmos a Playa del Carmen encontramos um outro México. Uma zona sem trânsito automóvel, cheia de turistas (principalmente Americanos) e com lojas, restaurantes, centros comerciais...
É uma zona bem agradável e por isso mesmo acabamos por voltar no dia seguinte mas está completamente Americanizada!
Nesta noite tivemos a sorte de se festejar o dia dos mortos no dia seguinte, que no México é um feriado importante, e por isso havia dezenas de crianças disfarçadas de "La Catrina", de caveiras ou de morte entre outros disfarces menos ligados a este feriado mexicano e que andavam pelas ruas a trocar doces entre si. Aparentemente quando gostam do disfarce de outra criança dão-lhe doces. É uma espécie de Halloween mais "saudável" já que as crianças são ensinadas a partilhar e a dar os seus doces a outras crianças. Até a Maria, que não ia disfarçada, teve direito a doces por parte de umas meninas que acharam que ela merecia receber uns doces também!

No dia seguinte (2 de Novembro) começamos o dia a visitar as ruinas Mayas de Tulum. Não tendo a mesma imponência de Chichen Itzá, têm a vantagem de estar junto ao mar e por isso permitirem umas vistas sobre as águas Turquesa que são únicas.
A área das ruínas de Tulum não deve ser inferior à de Chichen Itzá mas o tipo de construções é menos espetacular. Tem um problema que não encontramos no dia anterior: é bastante complicado chegar a algumas zonas com carrinho de bebé ou em cadeira de rodas pois tem várias zonas inacessíveis a não ser por escadas.
Daqui fomos ao Cenote Dos Ojos. Os cenotes são uma espécie de piscinas naturais dentro de grutas, com águas transparentes e ideais para o snorkeling e o mergulho. Para chegar ao Cenote Dos Ojos tivemos que andar uns 3 Km numa estrada de terra batida com muitos buracos o que faz com que sejam 3 Km penosos!! Mas vale a pena pois tem água com uma incrível cor azul e uma profundidade de 6 a 7 metros com uma visibilidade quase total quando temos os óculos de snorkeling postos. É uma experiência única apesar da sua água bem fria!! Na entrada do cenote dão coletes para quem quiser mas é aconselhável levar material de snorkeling (apesar de também terem para alugar).
Finalmente seguimos para Cancun que era o sonho da Camila desde pequena! O azul das águas de Cancun era algo com que sempre sonhara desde que as viu centenas de vezes numa revista de turismo no curso de Inglês.
Para além da praia com as águas azuis, Cancun tem uma zona turística em que tudo o que existe são enormes hotéis junto à praia, restaurante e um centro a pretender passar uma imagem de Las Vegas que desilude bastante quando aí chegamos. Dá ideia que quem vai para ali de férias tem como objetivo "sex, drugs & rock n' Roll". Nós ficamo-nos pela parte do Rock n' Roll já que aproveitamos para almoçar (às 16h00) no Hard Rock de Cancun com vista para a praia.
Como ali não prometia grande coisa a noite, decidimos voltar a Playa del Carmen que ficava a caminho do hotel e aproveitar mais um pouco desta cidade que nos agradou bem mais que Cancun.
À chegada a Playa del Carmen passamos por um cemitério onde estavam a celebrar o dia dos Mortos e onde havia muita gente e muitos enfeites relativos a este dia. As pessoas montam altares com comida para festejar os seus familiares já falecidos. É um dia que os mexicanos vivem com alegria e tem muita importância no país.

Os dias seguintes foram novamente passados no hotel a descansar e aproveitar o tempo fantástico que apanhamos. Não tivemos um único dia com chuva e as temperaturas estiveram sempre altas.
No dia 5 à noite regressamos a Portugal, não sem antes termos jantado no "Bubba Gump Shrimp Co." no aeroporto de Cancun. Este é um restaurante dedicado ao filme Forrest Gump e tem por todo o restaurante referências ao filme.
Chegamos a Lisboa no dia 6 de manhã após 8h30 de voo com uma impressão bastante positiva destes dias passados no México.
Certamente que aconselhamos a todos fazerem esta viagem!
