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Estados Unidos - Route 66

18 a 29/11/2019

2 adultos + 1 criança de  2 anos e 11 meses

Itinerário

18/11 - Lisboa - Dublin- Los Angeles     

19/11 - Los Angeles                         

20/11 - Los Angeles - Las Vegas       

21/11 - Las Vegas

22/11 - Las Vegas- Grand Canyon- Flagstaff

23/11 - Flagstaff - Albuquerque 

24/11 - Albuquerque - Oklahoma            

25/11 - Oklahoma-St. Louis          

26/11 - St. Louis - Chicago              

27/11 - Chicago

28/11 - Chicago-Dublin-Lisboa

29/11 - Dublin-Lisboa

VOO IDA

VOO REGRESSO

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ROUTE 66

As nossas histórias

Saímos de casa cedo, já tínhamos tudo arranjado desde o dia 17, era só tomar banho e sair, o dia ia ser longo. Tínhamos uma escala em Dublin, fomos super bem atendidos pela senhora do balcão do Check in/porta de embarque, com uma criança pequenina, as vezes as coisas nem sempre correm como o esperado e a senhora teve toda a paciência e até chamou a Maria para o embarque prioritário na entrada para o avião. Todos a bordo e prontos para as primeiras 2:55 hrs de voo.

Chegamos e tínhamos menos de duas horas para fazer a ligação para o voo até Los Angeles. Sabiamos que em Dublin teríamos que passar a imigração dos Estados Unidos e íamos receosos que isso nos fizesse perder algum tempo. Para aumentar o stress, não aparecia o carrinho da Maria, e o funcionário do aeroporto estava sem grande vontade de ajudar, perdemos aí uns bons 20 minutos nessa saga. Assim que apareceu o carrinho, corremos pelo aeroporto, demos com uma zona sem saída, até que enfim encontramos um senhor que nos abriu uma porta e nos ajudou a chegar a imigração. Tínhamos 1:30 hr e ainda nos faltava passar a imigração e comer qualquer coisa antes do embarque (isso tudo com uma criança pequenina, que não queria sentar no carrinho e se lembrou de fazer umas 5 birras nesse caminho até lá).


Felizmente a imigração foi um processo simples e rápido, no nosso caso não durou mais que 15 minutos (aconselhamos todo mundo que vá até os Estados Unidos desde Portugal, a fazer essa escala em Dublin, já que lhes poupará muito tempo na entrada dos EUA. Habitualmente o processo de imigração é feito à chegada aos EUA, o que implica que todos os passageiros de cada voo que chega tenham que formar a fila ao mesmo tempo. No caso de Dublin as pessoas vão passando pela imigração à medida que chegam ao aeroporto e não todas ao mesmo tempo e além disso a chegada aos EUA é considerada como sendo um voo interno, só tivemos que ir recolher a mala e seguir viagem).

Ao fim de 10:55 hrs de voo, chegamos, finalmente em LA eram 18:30 locais, 2:30 da manhã em Portugal, estávamos mortos e para nos enterrar tivemos que esperar quase 2 horas pela cadeirinha (do carro) da Maria *optamos por levar a cadeirinha do carro porque ficava muito mais barato do que alugar uma nos EUA, no rent a car, e , além disso a AerLingus não cobra a mais pelo carrinho e cadeirinha de bebe.


Apanhamos o autocarro/ônibus do rent a car para nos levar até ao parque onde estão todos os carros para alugar. Optamos por alugar o carro através da Hertz pois foi o melhor preço/qualidade que conseguimos, foi bastante acessível o preço tendo em conta que íamos pegar o carro em LA e entregá-lo 10 dias depois em Chicago, aproximadamente 4000km de distância (pagamos USD371,00 aproximadamente €330,00 por um Toyota Corolla sedan). O processo foi rápido e pudemos partir para o hotel que ficava a uns 50 km de distância do aeroporto.


Chegamos, jantamos um chinês que havia dentro do próprio hotel e que se veio a revelar uma das melhores e mais baratas refeições que fizemos nos 11 dias em que estivemos em solo americano! E fomos dormir pois apesar de ser umas 23 hrs nos em LA, para nos já eram 7:00 e tínhamos dormido um par de horas no avião.

Dia 19

Acordamos cedo e fomos conhecer um pouco da cidade, tínhamos apenas 1 dia para ver tudo o que LA tinha para nos oferecer e começamos pelo letreiro mais famoso do mundo... HOLLYWOOD.


Quase a chegar, paramos para tomar o primeiro pequeno almoço/ café da manhã, num típico café americano, era razoável e pagamos USD35 por essa refeição.        

O miradouro, um dos muitos de onde se pode tirar as famosas fotos com o letreiro, tinha, além disso umas vistas incríveis para a skyline de LA. Foi um bom início de viagem pela terra do tio Sam.

Dali fomos conhecer outro dos pontos mais turísticos da cidade, a famosa walk of fame, com sua infinidade de estrelinhas roxas com nomes de celebridades, e... é mesmo só isso. A seguir esperava-nos todo o glamour de um dos bairros mais ricos do mundo.. Beverly Hills, não vimos nenhum famoso e não somos arquitetos, logo, não gastamos grande tempo ali, mas, até cheira a milhões de dólares, é impressionante.

Foi aqui que tivemos o primeiro contacto com a Route 66!

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Seguimos para o não menos famoso Santa Monica Pier, nossa expectativa era alta em relação ao píer, porém, foi das maiores desilusões dessa viagem. Era um local sujo, velho, com muitos desabrigados (ao longo do dia vimos que era uma realidade geral da cidade) e demasiado turístico (no pior sentido da palavra). Almoçamos aqui um hamburguer, um hot dog e uns nuggets (que sabiam a óleo velho), em uma espécie de barraca de festa de cidade pequena, e isso nos custou um total de USD40,00. Começamos a perceber que comer nos EUA era um artigo de luxo, mais tarde viríamos a descobrir que estacionar em um parque é outro dos artigos de luxo americanos.

 

Depois desse almoço fomos molhar os pés no pacífico antes de seguirmos para o centro de negócios da cidade (essa molhadela de pés foi o que valeu ter ido até lá).

Como não tinhamos muito tempo e queriamos ainda ver o centro da cidade, deixamos o Pier de Santa Mónica e dirigimo-nos para o centro de negócios de Los Angeles passando pela Marina del Rey.

 

Estacionamos perto do Staples Center e tivemos a sorte dos Lakers jogarem em casa e assim pudemos sentir um pouco do ambiente a volta de um jogo da NBA, não vimos o jogo e também não conseguimos encontrar um sítio para jantar, pelo que decidimos voltar para o hotel e no caminho paramos em um TGIFriday’s para jantar.

No dia seguinte iriamos começar a viagem pela Mother Road! A Route 66 esperava por nós!

Dia 20

Acordamos, check out, metemos tudo no carro, tudo nublado, contrariando a tendência do dia anterior... Até então só tínhamos apanhado calorzinho. Partimos rumo a cidade do pecado: Las Vegas.

 

Antes de sair de L.A., começou a chover, começou com uma chuvinha de nada e se transformou em um temporal em 20 segundos, seguimos e de repente a chuva virou granizo, uma pedrinha aqui, outra acolá, mais 20 segundos a coisa piorou e estava tudo branco de granizo, continuamos agora a passos de tartaruga, estava muito perigoso andar ali. Mal entramos na Route 66 as faixas da estrada estavam completamente brancas do granizo que caía e mal se viam as famosas pinturas no chão da estrada.

 

Nem tínhamos andado 1 km quando a nossa frente, um carro se despistou e deslizou pela estrada, completamente fora de controle por causa do gelo, mesmo na nossa direção.. Felizmente conseguimos desviar e felizmente para a condutora do outro carro, quando esse saiu da pista acabou por conseguir parar em segurança na parte lateral da estrada ... saímos todos ilesos.

A partir daí, felizmente o tempo melhorou e foi sempre a andar até a hora do almoço onde em Barstow paramos em um Denny’s. Ficamos animados quando vimos que havia sopa na ementa, para a Maria, mas a sopa de batatas era um purê ralo com bacon frito por cima.

 

Comemos e seguimos até o Walmart mais próximo, comprar qualquer coisa para comermos no carro e não ter que parar até Vegas (comprar no supermercado nos EUA também não fica barato, mas fica mais em conta que comer em restaurantes).

Seguimos sem parar até Las Vegas, passamos pelo deserto de Mojave, onde tivemos algumas das primeiras paisagens mais emblemáticas da Route 66 e começamos a perceber que esta seria mesmo uma viagem memorável

O destino final do dia não fica na Route 66 mas achamos que era um destino obrigatório e queríamos casar em Vegas, porém Elvis é um juiz de paz que cobra MUITO caro.. desistimos. Já era noite quando chegamos, e, a uns 100 km antes já se via um clarão das luzes da sin city.


Ficamos alojados no Stratosphere Casino Hotel & Tower, fica um bocadinho afastado do centro da Strip, a rua principal onde fica a maioria dos hotéis da cidade. Um hotel antigo, que como quase todos os outros da zona, vive do ca(s)sino que tem no piso da entrada do hotel, infelizmente esquecemos de jogar e perdemos a oportunidade de talvez ficarmos muito ricos, por outro lado, ganhamos o status de 2 das poucas pessoas que foram a Vegas e não jogaram em um casino... seguimos pobres.


À noite ainda arriscamos uma saída, mas após 5 minutos a caminhar, caiu uma chuvada, que junto do frio e somada à zona duvidosa nos fizeram voltar ao hotel e pedir uma pizza no room service (bem boa por sinal). A noite foi complicada, o hotel não tinha black out e a Maria, que ainda não estava adaptada ao fuso, via as luzes pela janela e levantava a insistir AOS BERROS que abríssemos a janela porque achava que já era dia. Sobrevivemos!

Dia 21

Acordamos cedo e como Las Vegas é uma cidade para ser vista a noite, aproveitamos para dar um passeio até a área 51 que fica a pouco mais de 100 km da cidade, um desvio para ver uma gasolineira/posto de gasolina no meio do deserto, com umas t-shirts e uns bonecos de ets a venda pelo triplo do que valem. Se a área 51 não tem nada para ver, o mesmo não se pode dizer das paisagens até lá, valeram a viagem! Só é pena não termos visto nenhum ET... Estávamos mesmo com fé.

Regressamos a Las Vegas, chegamos por volta da hora do almoço e paramos em um outlet porque a Maria precisava de roupa e de umas botas. Comemos no Shake Shack, uns hamburguers com mais fama do que proveito, fizemos as compras e seguimos para o centro. Uma das vantagens de visitar Las Vegas em novembro é que às 16:30 horas já é noite, quando vale a pena sair para ver as luzes e a vida daquela avenida principal. Tudo o que está fora dessa avenida e a mesma durante o dia é completamente banal, uma cidade como 500 mil outras.
 

Tentamos ir até o placar mais famoso da cidade, o Welcome to fabulous Las Vegas...., mas havia uma fila enorme de pessoas para tirar fotos e contentamo-nos com uma foto tirada do carro. Paramos em um parque e fomos conhecer tudo a pé, ao lado do parque havia uma loja da M&M e começamos a tour aí, andamos a passear até o Bellagio para ver o espetáculo das fontes luminosas do hotel: adoramos. Na volta paramos para jantar no Bubba Gump Shrimp.

 

É uma cidade realmente imponente, com os seus hotéis com cópias de pontos turísticos e toda a iluminação, mas... Está visto. Não é dos lugares que nos instigue a voltar um dia, não interpretem mal, vale a visita, mas não o regresso. :P

Dia 22
Regressamos à Route 66 e fizemos o segundo desvio previsto dessa viagem, o Grand Canyon. Era impensável fazermos essa viagem e não fazermos este desvio.

 

Nesse dia apanhamos a primeira neve da viagem, e o próprio Grand Canyon estava com algumas zonas cobertas de neve. Fizemos a entrada no parque pelo South Rim, o mais próximo da Route 66. A entrada no parque é cobrada por carro, pagamos USD 35, e dá direito a livres entradas durante 7 dias. Para nós foi só por umas horas, mas valeu muito a pena, é das paisagens que nunca mais nos vamos esquecer, das mais espetaculares que vimos até hoje, é mesmo impressionante, e por muito que tentemos, nunca vamos conseguir explicar, por palavras ou imagens, a grandiosidade daquele lugar.

Saímos gratos pela oportunidade de conhecer aquele lugar e famintos porque só tínhamos comido no carro umas sandwiches de fiambre/presunto e uns cookies (os cookies daquele país valem a pena, qualquer um, de qualquer lugar! São todos muito maravilhosos!). Paramos no McDonalds mais próximo e descobrimos que até comer no McDonalds é caro.

 

Eram 17:30hrs e essa refeição nos serviu de almoço/jantar.

Quando terminamos era noite escura, um frio de rachar e ainda nos faltavam 115 quilômetros até Flagstaff. Esse trecho da viagem veio a revelar-se um dos mais inesquecíveis de toda a viagem. Em 90 desses 115 km, não passou um único carro por nós, iluminação: zero, -6 graus no termômetro e um nevoeiro ao nível da estrada dignos de um filme de terror, esperávamos que a qualquer momento aparecesse uma pessoa ensanguentada a fugir do assassino e a nos pedir ajuda na estrada... felizmente a única coisa que encontramos parada no meio da estrada foram dois veados, que ficaram assustados com o carro e fugiram antes de termos tempo de sacar a máquina fotográfica.

A névoa e o frio continuaram até o motel (numa viagem como essa tínhamos que ao menos uma vez experimentar o alojamento típico da Route 66. E ficamos bem instalados por um precinho módico, pagamos € 58,00 pela noite, com o pequeno almoço/café da manhã), ainda paramos no supermercado para comprar coisas para o dia seguinte. A partir de agora era só Route 66 até Chicago. Ainda nos faltavam 2667 km!

Dia 23

Mais uma vez o dia começou cedinho, todos prontos para mais um dia de estrada, tomamos o pequeno almoço/café da manhã no hotel, a Maria brincou um bocado com a neve que estava acumulada no parque, entramos no carro que estava todo congelado, paramos para atestar o carro e comprar qualquer coisa para enganar a fome pelo caminho. Encontramos uma coca cola sabor laranja, eu nunca vi tantas opções de sabores de refrigerante na vida, mas como sou obcecada com o sabor artificial a cereja, provei tudo o que era ”qualquer coisa – cherry” (Camila).


Paramos para uma foto tradicional em um símbolo gigante da route 66 no chão em Winslow – Arizona, mas, tivemos “azar”, era o dia do christmas parade da cidade, os passeios estavam cheios de barraquinhas com comida, doces, artesanato e bugingangas em geral, as pessoas super simpáticas, a Maria pode alimentar uma lama/lhama, uns senhores perguntaram se ela queria e não se fez de rogada, ganhou doces, uma senhora nos parou e falou um pouco a perguntar de onde éramos (como tínhamos a máquina fotográfica pendurada ao pescoço, e  viu logo que éramos turistas) e nos deu umas boas vindas calorosas, ficamos cheios de pena de ter que ir antes da parada, mas o nosso tempo estava cronometrado até ao fim e depois de uma passeadela pela cidade tivemos que seguir.


Andamos com algumas paragens em paisagens típicas para algumas fotos e paramos em Gallup no New Mexico, para o nosso primeiro mexicano nos USA, saímos bastante satisfeitos, a comida não era a mais saudável, mas, sempre tinha mais ar caseiro que a maioria das refeições por lá. Dali, o plano era ir  sempre a andar até Albuquerque mas um engarrafamento gigante quase que nos alterava os planos. De repente na Autoestrada, o trânsito estava todo parado com centenas de camiões e carros a andar em passo de caracol. Vimos no GPS que havia umas estradas secundárias quase paralelas ao nosso itinerário e decidimos tentar a sorte... Saímos da Autoestrada assim que conseguimos e de repente estávamos numa estrada de terra batida, mais apta para um 4x4 do que para o nosso carro. A verdade é que foram uns 40 minutos alternativos mas que valeram a aventura e que nos permitiram poupar bastante tempo pois víamos ao nosso lado a fila interminável parada na Autoestrada enquanto nós continuamos o nosso caminho e só regressamos à Autoestrada quando vimos que já não havia trânsito.


À chegada aproveitamos que o hotel tinha uma lavandaria e lavamos a nossa roupa, fartos de fastfood fomos a net ver que opções minimamente saudáveis havia ali na zona e encontramos um restaurante especializado em Ramen e achamos que era uma boa opção para dar a Maria uma sopinha, e foi, era delicioso e nos custou apenas USD 22 a refeição para os 3. Estômago e bolso felizes!

Dia 24

Outro dia comprido de viagem e belas paisagens. Neste dia já cruzaríamos o midpoint da route 66, nossa viagem já estava a meio e ainda havia tanto para ver, nosso plano A era almoçar em Amarillo, então, fomos a isso!


A nossa primeira paragem foi em Tucumcari, uma cidade com influência indígena, tiramos algumas fotos, umas delas em frente ao mural mais famoso da cidade, mas não pudemos nos demorar, Amarillo ainda ficava a muitos quilômetros.

O midpoint estava sinalizado e queríamos tirar uma foto, mas, com a Maria a dormir tinha que ser a correr... não adiantou! Ela acordou na mesma, o que foi bom, pq conseguimos tirar a foto “com calma” (a calma de uma criança que acaba de acordar, talvez vocês conheçam). No fim, deu tudo certo e.. rumo ao nosso almoço dos campeões!


Às 15, finalmente chegamos ao Big Texan Steak Ranch, uma paragem obrigatória para os que fazem a Route 66. Um típico saloon, muito conhecido pelos seus bifes gigantes, daqueles que podes tentar uma refeição grátis caso consiga comer metade de um boi e mais os acompanhamentos em uma hora (tinha daqueles contadores de tempo gigantes, uma espécie de palco para a orgia alimentar), ninguém tentou quando estivemos lá.. para a nossa desilusão. Pedimos ¼ do bife para os três e quase não conseguíamos terminar pq estávamos cheios até a tampa. Um brinde aos que completaram o desafio! Tudo isso para dizer que vale a pena uma paragem lá, o pessoal é simpático, o ambiente é super engraçado e talvez tenham mais sorte que nos e consigam presenciar a tentativa de algum glutão comer meio boi no tal palquinho.

Saímos as 16:30 e nem sei como ainda conseguíamos andar de tão cheios, a noite já caía e ainda nos faltava ver outro lugar muito conhecido que ficava ali na zona, o Cadillac Ranch!


Corremos para chegar com alguma luz e conseguir algumas fotos para a posteridade e... não só conseguimos, como conseguimos algumas das fotos mais espectaculares da viagem! Foi por pouco mas valeu bem a pena! 10 cadillacs metidos no chão, no meio do nada, todos grafitados e lá havia algumas latas de tinta em spray para quem quisesse deixar sua marca, só tiramos as fotos, e tentamos registar para sempre na memória aquele lugar, inusitado, no mínimo.


A partir desse ponto, fomos para a auto estrada e andamos 4 horas até Oklahoma, como já era noite, não valia a pena seguir pela Route 66.
 

Oklahoma nos surpreendeu pelo tamanho, a cidade é gigantesca. Encontramos o hotel depois de mais de meia hora a cruzar a cidade, fomos ao supermercado e voltamos para o hotel para descansar, foi um dia longo.

Dia 25

Esse dia foi o menos produtivo de todos. Apanhamos imenso trânsito pelo caminho e acabamos por fazer grande parte do percurso pela auto estrada, saindo apenas para ver algumas atrações que tínhamos ouvido falar e para fazer 17 milhas do percurso dentro do estado do Kansas.


Almoçamos no Wendy’s, mais um fastfood onde se gasta demais para o que se come, é exatamente igual a qualquer outro, preço/qualidade.
 

Ainda assim conseguimos algumas das fotos mais surreais da viagem até agora... A baleia azul de Catoosa, um escorrega no meio de um lago, e umas com os personagens da animação Carros, da Disney - Pixar, junto a estrada e uma réplica de Stonehenge em Rolla (não é só Vegas que replica monumentos de fora).

Pela hora do jantar chegamos a Saint Louis, mais uma cidade gigantesca, jantamos em um restaurante chinês, próximo ao hotel e depois foi descansar para nosso último trecho.

 

A próxima parada seria em Chicago e o final da Route 66.

Dia 26

 

Saímos cedinho, para ver 1% do que Saint Louis tinha a oferecer, com o tempo contado e um céu tão escuro que não prometia nada de bom, pequeno almoço/café da manhã na barriga, tudo no carro, 5 minutos de estrada e... A Maria precisava de fazer xixi... lá fomos nós a isso! Depois de um xixi a regar umas plantinhas, fomos ver a cidade de um miradouro, o Mississipi River Overlook, aproveitamos para tirar umas fotos com o sr. Malcom W Martin, um participante do dia D, da invasão a Normandia na II Guerra mundial, que estava lá sentadinho a admirar as vistas, era calado, não nos contou muito sobre ele, nem o Google.

 

Estivemos um pedaço a passear de carro até passar pela basílica de St Louis, achamos curioso, ali, em um país maioritariamente protestante e resolvemos entrar, diferente das Europeias em que eu já estive, era aquecida, ponto para os EUA, também possuía uma colecção de mosaicos muito bonita, uma das maiores do mundo. Dali continuamos o passeio de carro e fomos passando por pontos que tínhamos pesquisado antes e achamos mais engraçados ir ver “ao vivo”, um campus universitário, o estádio de baseball dos Saint Louis Cardinals e o arco da cidade. Depois da vista de olhos relâmpago, continuamos para o nosso último dia na Route 66.

Na net tínhamos visto um local onde se podia alimentar coelhinhos, e resolvemos ir fazer com a Maria, estava frio e a chover imenso, os coelhinhos não estavam lá, mas conhecemos o Henry, um senhor super simpático, que nos indicou algumas coisas para fazer nesse finzinho de rota (se pretendem fazer a Route 66 a começar por Chicago, vale muito uma passada lá para uma conversa com ele). Com o dia a avançar a passos largos, corremos para encontrar um lugar para almoçar e aproveitar o resto de iluminação que o dia nos permitisse.

Encontramos um lugar chamado Golden Corral, em Springfield IL um buffet com dezenas de tipos de comida, bom e barato! Depois de tantos dias à base de fastfood, que bem que soube. Depois disso foi procurar algum símbolo da Route 66 no chão (não aproveitamos os da Califórnia e aquela era nossa última chance) e seguir para Chicago. Nos 15 minutos em que estivemos ali parados até conseguirmos uma foto sem carros a passar, pararam 2 pessoas a perguntar se estava tudo bem e se precisávamos de ajuda, não foi a primeira vez que nos aconteceu na viagem, ficamos surpreendidos com a simpatia deles.

 

Acabamos por jantar no hotel e fomos dormir para acordar cedinho e conhecer o máximo possível da windy city.

Dia 27

Finalmente chegamos ao início (no nosso caso ao fim) da Route 66, já estávamos com aquela sensação de “pena” por estarmos a acabar a viagem, mas... ainda havia muita Chicago para ver.

 

Estava um dia muito frio e começamos por procurar um parque para deixar o carro, porque estacionar na rua era caríssimo, então, no parque deixamos o carro, e por um dia pagamos 34 dólares de parque, na rua pagaríamos praticamente o mesmo, vida que segue. Paramos muito perto do Millennium Park, junto ao lado Michigan, começamos nossa tour a pé pelo parque. É enorme! Tinha uma árvore de natal gigante, e, ao pé da árvore, pasmem, uma pista de gelo, lotada da hora em que chegamos até a noite, me fez lembrar os filmes de natal, é mesmo algo que eles adoram, havia pessoas de todas as idades, que andavam bem, mal, um ambiente engraçado, nenhum de nós sabe patinar no gelo, e apesar dos pedidos da Maria, conseguimos dar uma desculpa convincente a ela e seguimos para a cloud gate, um feijão gigante, espelhado, que ficava no meio do parque, dava um efeito engraçado, espelhava o céu, os prédios, o parque.

 

Tentamos uma foto de grupo mas não tivemos sucesso, vendo a nossa tentativa um morador de rua perguntou se podia nos ajudar. Porque não? Demos a ele a maquina e essa foto devia estar em um porta retratos cá em casa, o senhor, na melhor das fotos, nos cortou a cabeça, só a Maria aparece com cabeça e o feijão está cortado também, uma foto para a posteridade (as risadas que damos quando as vemos são garantidas). Fomos até a árvore de natal, mas uma foto era quase impossível com a quantidade de pessoas a tentar a mesma coisa, seguimos até um Dunkin’ Donuts para um café para assustar o frio, mas acabamos por comer gelado (sorvete).

Continuamos a passear a pé por aquela zona, tinha uma paisagem diferente das cidades em que tínhamos estado naquela viagem, entramos em um walmart para encontrar luvas para a Maria, não encontramos, entre prédios, um “comboio (trem) aéreo” e lojas, andamos até a hora do almoço, fomos ao Giordano’s experimentar uma pizza muito falada na net, em muitos sites pessoas diziam que valia a pena ir até lá provar. Pedimos a tal pizza, era uma espécie de quiche, a massa era amanteigada, como de uma empada e não era flat, tinha uns 5 quilos de queijo, mas nós aqui de casa, não somos os maiores apreciadores de queijo no planeta... tudo isso para dizer que, os amantes de queijo vão adorar, nós gostamos, mas não vale os 47 dólares que deixamos ali. Não voltaríamos lá em uma próxima visita a Chicago.
 

Saindo de lá a maria pediu o carrinho e a manta (coisa rara) e adormeceu em 2 segundos, aproveitamos e fomos até o Walmart comprar um brinquedo que ela esteve a namorar pq o aniversário dela estava a chegar e de lá mais uma passeada a pé, tornamos a passar no parque e as luzes de natal, o frio e o ringue de patinação com aquelas músicas natalinas de fundo eram mesmo uma imagem que eu tinha dos EUA. Fomos buscar o carro e paramos para tirar umas fotos da skyline de Chicago, à noite, do Adler Planetarium. Dali só fomos a um outlet e seguimos para o hotel, estava muito frio, jantamos no hotel e dormimos. Foi a nossa última noite em território americano.

Dia 28
Oficialmente, o nosso último dia de férias, malas prontas, saímos do hotel para aproveitar Chicago até a hora do almoço.

 

Voltamos ao Adler planetarium para tirar as fotos do skyline com a luz do dia e, se no dia anterior achávamos que estava frio, tínhamos mudado de idéia, nessa manhã, era impossível tirar as mãos dos bolsos por mais de 10 segundos sem que elas começassem a doer de frio, aquela hora já nevava um bocadinho, mas parou logo, saímos antes de congelarmos e fomos diretos ao Willis Tower ver a cidade de cima, no skydeck, do 103° andar. Dali, via-se melhor a neve a cair, gastamos imenso tempo em filas porque eles tinham uma espécie de varanda toda de vidro de onde podia-se tirar fotos melhores, o chão tb era de vidro  e a sensação era de flutuar 103 andares acima do chão. Uma experiência engraçada. Recomendamos.

 

Depois disso foi almoçar, entregar o carro e procurar nossa porta no aeroporto de Chicago, sairíamos as 20:30 hrs. Acabamos por não comprar nenhum souvenir na cidade porque contávamos com o duty free do aeroporto, mas, grande erro. Foi preciso garimpar muito para acharmos uns souvenirs decentes, não havia quase nada lá.
 

Tivemos sorte com o vôo, o avião ia quase vazio, tínhamos um espacinho extra para passar as 7 horas até Dublin.
 

Como tínhamos um gap de 6 horas até o próximo voo para Lisboa, fomos até o centro de Dublin, o André já conhecia mas eu não, e, Dublin não fez meus olhinhos brilharem nessas horas que gastamos lá. A chuva também não ajudou... talvez em um outro dia, com mais tempo...


Às 13:00 hrs voltamos para o aeroporto, almoçamos por lá e finalmente entramos no último voo, em poucas horas estaríamos em casa.

O

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